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Na segunda-feira 19 de agosto a comunidade do surf catarinense foi surpreendida pela morte inesperada do nosso atleta do team, Fernando “Fanta” Moura, o “Fanta”, na Guarda do Embaú. Com 36 anos de idade, uma parada cardíaca fulminante atingiu nosso amigo, companheiro e fonte de inspiração nas ondas.
Há alguns meses o shaper Rodrigo Silva e a equipe de marketing da SRS estava trabalhando com ele no lançamento do tão sonhado modelo de prancha própria. Nas ultimas semanas a vida do Fanta também estava agitada pelo lançamento de uma série de vídeos com imagens da sua última surf trip junto a James Santos pela África do Sul.
Seu perfil era introspectivo para os novos tempos imediatistas regidos pelos stories do Instagram, post cénicos e filmagens de efeito. Ele preferia refletir, pensar no que queria transmitir.
Depois de um crescimento exponencial como surfista competidor, o chamado para as raízes do surf e o aproveitamento da essência do esporte fizeram que o Fanta focasse sua carreira esportiva no free surf, produzindo vídeos e fotos desde uma ótica intimista com estética própria. O resultado são trabalhos incríveis com sessions perfeitas de encher os olhos.
Toda a equipe da SRS é imensamente grata pelo tempo que pudemos conviver junto ao Fanta, que será sempre lembrado pela felicidade, inspiração, profissionalismo e sensibilidade diante da vida.
Deus sempre quer ao seu lado os melhores, e com certeza o nosso amigo está lá cumprindo sua nova missão. Deixamos os nossos mais sinceros pêsames aos familiares e amigos.
Depoimentos de viagens dele
“O brilho de poder sentir emoções diferentes daquelas que por anos de carreira, já não te satisfazem mais e além disso, te fazem perder o que realmente interessa, que é aproveitar todos os sentimentos de apenas estarmos sentados no outside envoltos pela atmosfera do surfe.
As vezes a tua cabeça pode estar voltada apenas em ser automático, confirmando necessidades que lhe tapam os olhos e te fazem continuar o mecanismo de ser radical o máximo possível, para provar seu posto de surfista profissional. O que percebi durante essa experiência e o que me confirmou, é que isso pode ser prejudicial para nossa própria evolução e te tirar o foco do que realmente estamos a fazer .
A diversão e o contentamento estão no lado simples da história. Vi esses parceiros que surfam por amor levando vacas, quase não pegando ondas em quedas de 2 horas e saindo felizes, de cabeça feita apenas, por estarem dentro d’água vendo ou vivendo. Isso me fez resgatar o que sempre foi importante pra mim e para todos que percorrem esse caminho. Além disso, me fez voltar a ter ainda mais prazer no que sempre amei fazer. Que é surfar sem se importar como”.
Imagens registradas pelo amigo e fotógrafo da equipe, Marcio David.